“O Prazer das Palavras” é o mote de mais uma participação portuguesa como país-tema de uma Feira Internacional do Livro, desta vez a Liber 2002, que decorre desde hoje, em Barcelona, e se prolongará até o próximo dia 5.

A preparação do evento neste período de “escassez de meios”, conforme palavras do ministro da Cultura, custou ao Estado português cerca de 50 mil contos.

Pouco para o muito que se fez, referiu ainda o governante, elogiando o trabalho do comissário Fernando Pinto do Amaral e aludindo ao programa cultural que será dinamizado por 17 escritores e 13 editores lusos.

Criada há 20 anos, a Liber 2002 significa essencialmente uma porta aberta para contactos no vasto universo editorial hispano-americano, de onde se avistam 400 milhões de potenciais leitores.

O acto institucional de apresentação da participação portuguesa decorreu ontem no Palácio de St. Jaume, e nele participaram o ministro Pedro Roseta, a escritora Agustina Bessa-Luís e o ensaísta Eduardo Lourenço.

A literatura lusa marca presença na capital catalã através de Agustina Bessa-Luís, Eduardo Lourenço, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Pedro Rosa Mendes, Luísa Costa Gomes, Pedro Tamen, Nuno Júdice, Vasco Graça Moura, Eduardo Prado Coelho e Alice Vieira, entre outros.